As auroras polares são verdadeiros espetáculos de luz, que estão relacionadas com as radiações solares e a força magnética dos polos. Estas ocorrem entre os meses de setembro e abril.
No hemisfério norte, acima do Círculo Polar Ártico, temos as auroras boreais, um nome dado por Galileu Galilei. Aurora, deusa romana, e Bóreas, deus grego, foram a inspiração para a designação das luzes do Norte. Embora as boreais sejam as mais conhecidas, no hemisfério sul, acima do Círculo Polar Antártico, temos as auroras austrais, desta vez denominadas por James Cook, explorador e navegador, que percorreu a Antártida.
As boreais são as mais fáceis de se localizar, uma vez que são visíveis em zonas habitadas, tais como: na Noruega (Ilhas Lofoten, Cabo Norte, Ilha Svalbard e Tromsø), na Suécia (Abisko), na Finlândia (Luosto e Sodankyla), na Islândia (Parque Nacional Pingvellir), na Rússia, no Canadá (Yukon, Whitehorse e no Lago Superio, em Ontário) e no Alasca (Fairbanks, Talkeetna, Parque Nacional Denali e Parque Nacional Kenai Fjords).
De todas estas regiões, a mais conhecida é Tromsø, uma cidade norueguesa, habitualmente apelidada de “capital das auroras boreais”.
Já as auroras austrais, um pouco mais difíceis de serem vistas, devido às temperaturas baixíssimas da Antártida, encontram-se na Nova Zelândia (Ilha Stewart, Parque Nacional Rakiura e Queenstown) e na Argentina (Ushuaia - cidade mais austral do mundo).
Em Portugal, a magia das auroras boreais já passou pelo céu da cidade de Lisboa, em finais do século XVIII. Um espetáculo que os lisboetas, assim como os restantes portugueses, não se importariam que voltasse.